Um jovem recém-formado em medicina foi assassinado a tiros na madrugada de segunda-feira (26) em Imperatriz. Um policial militar, que está foragido, é suspeito de atirar contra o médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos, que havia se formado há menos de um mês.
O crime aconteceu em uma festa em um estabelecimento na avenida Beira-Rio, que já deveria ter sido encerrada pelo horário do acontecido, por volta de 3h30. O decreto municipal só permite a realização de festas até às 2h.
Segundo informações de testemunhas, houve uma discussão com uma terceira pessoa envolvida, mas o PM acabou atingindo o médico.
Imagens de câmeras de segurança da casa noturna registraram o crime, e a Delegacia de Homicídios investiga o caso.
Policial que matou médico será excluído da PMMA: “Tomara que a justiça não volte”, diz comandante.
O policial militar Adonias Sadda Sousa Costa, que matou o médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos, na cidade de Imperatriz, será excluído dos quadros da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), onde ingressou em 2013.
É o que assegura o comandante da corporação, coronel Pedro Ribeiro, que disse que uma questão de honra localizar e prender o assassino. Em seguida, será instaurado procedimento que levará à exclusão do PM da corporação.
Em entrevista ao programa Rádio Patrulha (Mirante AM), Pedro Ribeiro criticou a justiça por retornar à corporação militares excluídos por prática de delito. “Nós já excluímos aqui vários bandidos da corporação para limpar do seio da nossa sociedade, mas, infelizmente, a justiça está voltando”, disse o comandante.
“O Bruno nem chegou a discutir com ele. Estava sentado e um amigo desse soldado o levou até o Bruno e ele simplesmente atirou no rapaz. Covarde, covarde, frio, mau… e nós vamos dar resposta necessária, que é prisão, excluí-lo da corporação, e com certeza a justiça vai tomar as devidas providências para julgar e condenar esse indivíduo cruel assassino. E tomara que a justiça não volte, porque nós já excluímos aqui vários bandidos da corporação para limpar do seio da nossa sociedade, mas infelizmente a justiça está voltando”, afirmou Pedro Ribeiro.
Fonte : Imirante
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