O período pós-eleições 2020 trouxe uma característica diferente de ataques dos derrotados contra os vitoriosos: a desconstrução da imagem. É o que está sendo feito com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). E não somente com ele, com seus aliados mais próximos também.
Após a operação da Polícia Federal, a Ágil Fatal, circulou informação de que o outro deputado federal do PL, Pastor Gil, teria sido supostamente um intermediador entre um empresário e o prefeito Eudes Sampaio para pagamento de propina com recurso das Saúde.
A história, pelo que apurou o blog, não tem fundamento. É verdade que o Pastor Gil direcionou emenda parlamentar para a Prefeitura de São José de Ribamar. Foram cerca de R$ 2 milhões.
É verdade também que o parlamentar esteve com Eudes Sampaio. No entanto, o encontro teve a participação de pastores da Assembleia de Deus. O assunto tem relação com a comemoração do centenário da igreja que vai acontecer em 2022 e um local para a comemoração está sendo feito na cidade ainda comandada por Eudes.
Nos bastidores, a história é bem diferente e tem claras vertentes políticas. A primeira vem do próprio prefeito que não conseguiu a reeleição perdendo o pleito para Dr. Julinho, que é do partido de Josimar e Pastor Gil.
A segunda é uma estratégia clara do grupo do senador Weverton Rocha (PDT) que não vê com bons olhos a aproximação do vice-governador, Carlos Brandão (Republicanos), com o deputado Josimar de Maranhãozinho. Os dois estão em conversa para uma articulação pela presidência da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).
Com 40 prefeitos eleitos, o PL de Josimar e Pastor Gil é o partido mais próximo em números de gestores municipais eleitos pelo PDT. Se aliado com o Republicanos, a conta da quantidade de prefeito pula para 60. E isto faz com que o PDT precise correr atrás de apoio para garantir a reeleição de Erlânio Xavier, prefeito de Igarapé Grande.
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